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Aproveitando a realização da 28ª edição da Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), esta semana em Salvador, a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia promoveu uma sessão itinerante nesta segunda-feira (30) no Parque de Exposições para discutir situação da produção da cacauicultura na Bahia. Convidado para participar da mesa de discussão, o deputado federal Bebeto Galvão (PSB), que tem como um das principais bandeiras a defesa da lavoura cacaueira, reforçou o seu comprometimento com a pauta e fez um apelo para que o tema seja encarado como uma decisão política de Estado. O parlamentar listou ainda as ações que o seu mandato tem encabeçado para ajudar na retomada e recuperação da produção.

Bebeto elencou o projeto de lei de sua autoria que estabelece percentual mínimo de cacau no chocolate comercializado no Brasil, além da revisão da política do drawback, que trata dos critérios de importação de insumos e sua implementação tem causado prejuízos ao produtor. Contudo, o tema central discutido foi sobre a necessidade de aprovação do projeto de lei no Congresso Nacional, que permite o refinanciamento da dívida da cacauicultura, tema que Bebeto tem lutado para garantir a aprovação como forma de anistiar a divida contraída pelos produtores de cacau no período da crise da vassoura. “Eu inclusive nem considero que deveria ser um refinanciamento. Acho que os produtores merecem a anistia plena, pois eles foram induzidos a um erro pelo governo na época. Essa é uma agenda que deve ser tratada como prioridade. A defesa da cacauicultura deve ser uma decisão política do Estado e não pode se restringir aos deputados que estão situados na região sul. É preciso uma força tarefa de todos para devolvermos à região cacaueira a sua força”, afirma Bebeto.

Participaram do debate os deputados Marquinho Viana, Pedro Tavares, Roberto Carlos, Aderbal Caldas e Gika, além de representantes do movimento Somos Todos Cacau e integrantes da Secretaria de Agricultura do Governo da Bahia.