NÃO FOI PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
O governador Wagner e o secretário de segurança da Bahia, César Nunes, estão de parabéns pela investigação que descobriu fraude na AGERBA.
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A investigação descobriu que a três empresas de ônibus faliram, mas conseguiram vender por R$ 4 milhões as linhas para a empresa Rota. Porém, linha de ônibus é uma concessão pública, consequentemente não é propriedade das empresas.
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Segundo a investigação, a diretoria da AGERBA chancelou essa negociação, em contrapartida, 10% ( R$ 400 mil ) do valor foi repassado para alguns membros diretoria da AGERBA e para membros do partido político do diretor da empresa.
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No processo a juíza cita o nome do presidente estadual do partido, Lúcio Lima, do deputado estadual Leur Lomanto Júnior (PMDB), e do pré-candidato a deputado estadual Almir Melo (PMDB). Segundo a juíza, a propina seria repassada para Almir ou Lomanto.
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Algumas pessoas que faziam parte desse esquema foram presas, como por exemplo, Lomanto Neto, Paulo Carleto e Ana Luzia, porém, todos ficaram presos apenas 12 horas. Sendo que a prisão era temporária (5 dias).
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Tem pessoas tentando desqualificar a operação, declarando que é perseguição política, mas isso não tem fundamento, porque o irmão de Paulo Carleto é Deputado Estadual e apóia o governo Wagner.
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Se a operação progredir, vai descobrir um esquema bastante pesado, parecido com aquele do PTB e o Correios.