CAMACAN: FUNDAÇÃO HOSPITALAR PREPARA DEMISSÃO EM MASSA

A gestão da Fundação Hospitalar da Mata Atlântica (FHMA), indicada pelo prefeito Paulo do Gás, virou alvo de críticas em Camacan após reunião realizada na quinta-feira (30) com colaboradores do Hospital Osvaldo Valverde. Segundo relatos de participantes, a direção apresentou a proposta de demissão coletiva, com promessa de recontratação apenas após 4 a 5 meses, o que gerou revolta.
Fontes internas relatam que a unidade atravessa atraso de salários, suspensão de serviços, falta de insumos e inadimplência com médicos e fornecedores. Há ainda registros de lanche precário para funcionários. “O hospital está mergulhado em uma crise absurda. Serão demitidos cerca de 50 pais e mães de família”, afirmou uma fonte sob anonimato.
A FHMA administra o hospital desde sua reabertura, quando, após oito meses fechado em 2014, retomou atividades com apoio do Consórcio da Mata Atlântica, ampliando contratos e cirurgias e mantendo pagamentos em dia.
Em 2025, porém, disputa política envolvendo o prefeito e o ex-prefeito de Santa Luzia Antônio Guilherme — que deixou a presidência da fundação e passou a diretor financeiro — teria provocado ruptura interna e enfraquecido a gestão. “O presidente atual é aliado do prefeito e não consegue dar rumo ao hospital”, disse outra fonte.
A população acompanha a situação com apreensão. Entidades e servidores cobram medidas urgentes para garantir a continuidade dos atendimentos e preservar empregos diante do risco de novo fechamento da unidade.



























