A NOSSA JUVENTUDE
O trabalho de um governo pode ser medido pelas obras que ele realiza, mas nem sempre as obras físicas – por mais importantes que elas sejam – traduzem realmente a eficiência da gestão pública. Em um país carente como o nosso e, mais precisamente, em um estado e uma cidade tão necessitados de tudo, como são, respectivamente, a Bahia e Itabuna, as políticas sociais crescem em relevância. Dentro dessas políticas, a atenção à juventude é ainda mais necessária e imperiosa.
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Há décadas, vemos os jovens serem relegados ao segundo plano. Os governos têm sido imprevidentes, sem a menor preocupação com o futuro. Por conta de uma tradição equivocada, o foco sempre esteve no presente, o que se traduz pela falta de planejamento e projetos consistentes, o que atinge setores essenciais, como educação e a ação social.
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Nas escolas, é comum se dizer que o professor, desestimulado, finge que ensina enquanto os alunos simulam aprender alguma coisa. Em casa, famílias muitas vezes não-planejadas e desestruturadas não têm a menor condição de educar seus filhos. São crianças que viram adolescentes e chegam à fase adulta com chances praticamente nulas de obter uma boa colocação no mercado de trabalho, situação que contribui para perpetuar a miséria.
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Não é de espantar que a Bahia seja o estado que mais aparece no Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência. Três cidades baianas entre as que têm mais de 100 mil habitantes estão na lista das dez com maior IVJ, e todas ficam no interior: são elas, lamentavelmente, Itabuna, Teixeira de Freitas e Camaçari. Cidades de porte médio, que cresceram fomentando desigualdades.
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Em Itabuna, ainda houve a devastadora crise da lavoura do cacau, que expulsou milhares de agricultores desempregados e sem instrução para a cidade. Sem alternativa, eles formaram as invasões que hoje são bairros populosos e carentes de infraestrutura. Não é à toa que o atual governo tem dado sua maior atenção a essas localidades, a exemplo do Maria Pinheiro, Jorge Amado, Pedro Jerônimo e Zizo, onde a população sofria há mais de 20 anos por conta da ausência do poder público.
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Na área social, temos procurado investir na ampliação dos programas executados em parceria com o Governo Federal. Não apenas os de complementação de renda, como o Bolsa Família, mas também os que atuam diretamente na orientação e reintegração de jovens à sociedade. É o caso do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), que atende jovens vítimas de abuso, exploração e violência sexual. Há ainda o Centro de Referência em Assistência Social (Cras), que tem duas unidades no município, cada uma atendendo cerca de 5 mil famílias. Sem falar no Agente Jovem, AABB Comunidade e Fundação Marimbeta.
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A preocupação com o jovem é tão relevante, que fomos pioneiros na criação de uma Divisão da Juventude, dentro da estrutura da Secretaria de Assistência Social. E estamos fomentando a discussão sobre políticas específicas para os adolescentes e pós-adolescentes, por meio de instrumentos como a Conferência Municipal da Juventude.
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Todos sabem que as ações sociais amenizam, mas não resolvem o problema, que tem fortes raízes econômicas e, portanto, a solução está diretamente relacionada ao surgimento de condições favoráveis à geração de oportunidades. Sem capacidade financeira, o município cobra a presença do Governo Federal, com projetos para a educação superior (apoiamos o movimento pela Universidade Federal do Sul da Bahia) e ensino técnico de qualidade.
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Nossa região está prestes a receber o maior pacote de investimentos em logística de transportes de toda a sua história, o Complexo Intermodal Porto Sul. Em breve, estaremos exportando minério de ferro pelo litoral norte ilheense e a previsão é de que o empreendimento atraia novas e grandes indústrias para toda a região. Estamos em um momento ímpar e que vai desencadear um novo ciclo de desenvolvimento. É tudo o que precisamos para dar perspectiva e esperança à nossa juventude.
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Por outro lado, o governo baiano precisa atentar para a situação dos jovens no Estado, pois é espantoso que a Bahia concentre o maior número de municípios entre os de maior vulnerabilidade juvenil. Por aqui, estar entre os 15 e os 29 anos é atravessar uma fronteira de incertezas: Educação ou Abandono? Oportunidade ou Desemprego? Vida ou Morte? Quando se trata de juventude, a Bahia não é a terra de todos os santos, mas de todos os temores e apreensões diante de um futuro altamente duvidoso.
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Até quando?
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José Nilton Azevedo, Prefeito de Itabuna.
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aonde que esse texto e de autoria de azevedo se ele so sabe fazer bilhete pra soltar carro ilegal?
ta na cara ne…
Vai trabalhar vagabundo,Zé Coelho!
Parabêns a azevedo pela velocidade em tirar “o dele da reta” mas agora de parabêns mesmo o verdadeiro “autor” do artigo Ricardo? ou Walmir????
Primeiro quero registrar que esse texto é de autoria de Walmir Rosário e intermediado a sua distribuição na imprensa pelo também servidor público Ricardo ex-Pimenta na Muqueca.
Agora vamos aos fatos, Walmir mente quando escreve todas as enrolações descritas no texto e coloca o Capitão numa situação de vexame, já que todos sabem da capacidade academica do prefeito, principalmente para escrever textos. Segundo, q1uero chamar a atenção de Walmir para acabar com essa farsa de encobrir Azevedo em situações que somente você não percebe, não quer enxergar.
DEIXANDO OS PARTIDOS POLITICOS DE LADO ,CONCORDO QUE OS JOVEM DA ATUALIDADE VIVEM UM DESTINO SEM NENHUMA ESPERANÇA DE FUTURO.ENQUANTO OS QUE PODEM FAZER ALGUMA COISA COMPRAM CARROS E MANSÕES COM O DINHEIRO PÚBLICO TANTO AQUI QUANTO EM BRASILIA.ABRAÇOS JOÃO MATEUS.
Nem sabia, que azevedo “escreve tão bem”
Parabéns, azevedo!