Do “blog do Thame”.

Fiscais do Ministério da Agricultura continuam analisando as amêndoas de cacau que chegaram ao porto de Ilhéus com a presença de insetos vivos. Até o momento não foi divulgado o que será feito com a carga de 4 mil toneladas de cacau, importadas pela Nestlé e retidas no Porto de Ilhéus. De acordo com a legislação vigente, se constatado que os insetos representam uma ameaça, a carga deverá voltar ao país de origem.

A Nestlé/ Brasil divulgou uma nota de esclarecimento, informando que todos os carregamentos de cacau da empresa passam por cuidados criteriosos de vigilância e que respeita os trâmites legais de importação. Afirma ainda, que aguarda a conclusão da inspeção e a recomendação dos mesmos, para a destinação devida das amêndoas.

Os produtores estão exigindo todo o rigor na fiscalização, para evitar que insetos sem predadores naturais no Brasil provoquem mais danos à lavoura cacaueira no Sul da Bahia.