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ILÊ AXÉ IJEXÁ SEDIA CONFERÊNCIA LIVRE DOS POVOS DE TERREIRO EM ITABUNA


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Três importantes terreiros de candomblé de Itabuna – Ilê Axé Ijexá, Ilê Oyá Funké e Ilê Iyá Omi – estão realizando, neste sábado (08), a Conferência Livre de Povos de Terreiro. O evento tem como objetivo congregar praticantes de religiões de matriz africana para discutir suas prioridades coletivas, diante das políticas públicas.

Os participantes vão se reunir no Ilê Axé Ijexá, situado na Rua Getúlio Vargas, 642, bairro Santa Inês, das 9 às 17 horas. A recepção inclui café da manhã e está programada para as 8 horas. Em seguida, a babalorixá Ajalá Deré proclama a “fala inspiradora” da conferência.

As discussões coletivas serão dividas em dois grupos. O primeiro grupo reúne-se às 10 horas para debater sobre o tema “Identidade afrodescendente religiosa” e o segundo grupo junta-se às 15 horas para deliberar sobre “Patrimônio e espaço físico das Casas Religiosas de matriz africana”.

Além das discussões, a Conferência Livre de Povos de Terreiro inclui atividades culturais e orações. O encerramento está programado para as 17 horas.

8 respostas para “ILÊ AXÉ IJEXÁ SEDIA CONFERÊNCIA LIVRE DOS POVOS DE TERREIRO EM ITABUNA”

  • CONTRA Á CORRUPÇÁO disse:

    ETAAA MARIA ALICE VAI ESTÁ LÁ, ELA NEM BEM VOLTOU Á PREFEITURA E JA ESTA SE ARTICULANDO.TÔ FORA COISA RUIM.KKKKKKKKKKK

  • RSRSRSRS disse:

    Azevedo gosta disso aí…!

  • Zumbi disse:

    OS comentários acima mostram toda peçonha, raiva e intolerância religiosa.Suporta-se a busca pelo dinheiro da Universal, os pedófilos de batina…mas o toque do tambor e a vestimenta branca incomodam muito mais!
    Fomos trazidos da Àfrica tomaram nossa cultura, liberdade, fomos forçados ao trabalho e ainda assim, hoje em dia há pessoas como estas, que escrevem essas baboseiras misturando politica , religião e pior… o preconceito.

  • LULA DANTAS disse:

    DECLARAÇÃO DOS POVOS DE TERREIRO DE ITABUNA, BAHIA

    Os Povos de Terreiro de Itabuna, Bahia, a partir de sua I Conferência Livre, organizada pelo Ilê Axé Ijexá, pelo Ilê Axé Oyá Funké e pelo Ilê Axé Iyá Omi, realizada em 8 de outubro de 2011, no Ilê Axé Ijexa, com objetivo congregar praticantes de religiões de matriz africana para discutir suas prioridades coletivas, visando alcançar a inclusão através das políticas públicas,

    • diante da declaração da ONU que este é o ano do afrodescendente;
    • diante das mudanças anunciadas pelo Governo da Bahia e do Brasil;
    • diante dos resultados até agora alcançados pelas Conferências protagonizados pelo governo municipal, estadual e federal, na á área da Cultura;
    • diante das ações promovidas pelo Governo da Bahia, para organizar seus territórios de cultura;
    • diante da vontade expressa e atitudes do Governo Federal de promover a organização social dos excluídos;
    • diante da falta de políticas públicas nos três níveis de governo para as comunidades tradicionais de cultura de matriz africana no Sul da Bahia;

    Declaramos que os grandes problemas que envolvem as comunidades aqui em apreço têm como eixo questões identitárias de ordem externa e interna, em torno das quais giram todas as demais.

    Em torno do primeiro eixo, torna-se necessário:
    • Dar visibilidade às ações dos terreiros através de diferentes mídias, otimizando o uso das mídias tradicionais e das novas tecnologias, buscando a difusão da cultura religiosa afro-brasileira, resguardando o respeito e a liturgia;
    • Exercer pressão às autoridades governamentais para fazer valer as políticas públicas;
    • Perseguir a regularização fundiária de terreiros e a titulação de terras quilombolas;
    • Promover ações de interferência em questões educacionais e curriculares (para fazer cumprir as Leis 10.639 e a 11.645);
    • Dialogar com outros movimentos sociais, a exemplo do MNU e LGBTT;
    • Esclarecer questões relativas aos direitos previdenciários dos pais e mães-de-santo;
    • Reivindicar a garantia do direito à segurança, transporte e liberdade de culto;
    • Promover marchas, seminário e outros eventos, seminários que dêem visibilidade do culto afro-brasileiro;
    • Construir projetos e fixação destes projetos nos poderes municipais, estaduais e governamentais, para que eles se tornem permanentes;
    • Garantir a realização da II Conferência de Povos de Terreiro;
    • Garantir o acesso à comunicação cidadã;
    • Promover a participação de candidatos das comunidades religiosas de matriz africana no pleito eleitoral, para viabilizar a ocupação de espaços de gestão governamental;
    • Promover encontros com professores para discutir o culto afro-brasileiro como pauta de currículo educacional;
    • Criar comissões formadas por povos de terreiro para estudar e monitorar o cumprimento das leis municipais, estaduais e federais;
    • Fomentar discussões para criação de Conselho da Promoção da Igualdade Racial;
    • Solicitar reformas para incluir o texto do Art. 275, da Constituição do Estado da Bahia, com as modificações que se fizerem necessárias, na Lei Orgânica do Município de Itabuna, e na Constituição Federal.

    Quanto ao segundo eixo, é imprescindível:
    • Criar fundações de defesa e fomento da cultura afro-brasileira;
    • Responder positivamente ao que somos. É preciso que nos assumamos enquanto afrodescendentes;
    • Promover ações agregadoras entre as casas de culto religioso de matriz africana, para diminuir o silenciamento dos povos de terreiro (ocultamento da identidade);
    • Salvaguardar o patrimônio material, através da criação de associações para os terreiros que garantam a permanência dos cultos;
    • Criar de um boletim informativo para as comunidades;
    • Promover inclusão digital;
    • Construir calendário de atividades articuladas para as comunidades de terreiro do território litoral sul;
    • Produzir documento (cartilha) que reflita os direitos das casas de santo;
    • Definir a questão: qual é a denominação oficial que teremos;
    Definição escolhida pela maioria: Povos de Terreiro.

    Sendo essa a nossa voz que expressa nossas necessidades para sejamos considerados verdadeiramente como cidadãos brasileiros, cobramos das estâncias governamentais, em seus mais diversos níveis, a atenção e o respeito ao nosso fazer e viver, além do cumprimento da Lei, nos garantindo os direitos a nós concedidos pela Constituição Brasileira. E para que tais direitos sejam legitimamente garantidos, que as estâncias governamentais realmente criem condições, através de políticas públicas que nos incluam enquanto cidadãos brasileiros, artífices da cultura nacional, há 500 anos alijados do acesso e consumo dos bens culturais da nação que ajudamos a construir, desde nossos ancestrais.
    Itabuna, 9 de outubro de 2011.

  • SÉRGIO D'ODÉ disse:

    GOSTARIA MUITO DE ENCONTRAR UM CANDONBLÉ AQUI EM ITABUNA, CHEGUEI AQUI EM DEZEMBRO PRA TRABALHAR AQUI, BEM GOSTARIA DE ENTRAR EM CONTATO COMIGO OU PELO EMAIL OU PELO ORKUT, Q É O MESMO OBG…

  • theo vieira disse:

    Sergio, boa tarde!
    Pelo tempo, creio q ja deva ter encontrado um condomble aqui em Itabuna. Mas lhe convido a conhecer o ilê Axé ijexa ejo… que fica no bairro são roque, onde temos como babalorixa edami, filho de Catuelenba. Será bem recebido. Abraço.

  • jailson alves de Araújo disse:

    Eu babá jajai ty ibõ moro em saõ paulo e gostaria muito de conhecer o axé de vcs ai nesta cidade sou iniciado no axé oxumare fundado em salvador na bahia e gostária muito de falar com o sarserdote deste axé segue o meu fone 011 5631 7073

  • vivian disse:

    Bom dia, estou procurando parentes de Raimundo Alves Moreira q foi casado com celita tiveram 15 filhos sobreviveu apenas 1 meu avô, fiquei sabendo q irmão meu bisavô tinha terreiro, não souberam me dizer se era Itabuna ou Ilheus. São vários nomes e pessoas o terreiro foi herdado pelos filhos. Nomes, tio silvestre, tio Ageu, tio benedito e Joao Alves. Procurando a arvore genealógica pois sou da 4* geração e única de candomblé.
    Agradeço.

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