Um milhão de famílias brasileiras que vivem da agricultura familiar tiveram ascensão social em 2009. Esses pequenos agricultores fazem parte dos 32 milhões de brasileiros que saíram das classes D e E para a classe C, no ano passado.
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Segundo matéria publicada ontem no jornal Valor, nos últimos dez anos, todas as linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) desde a safra de 1998/1999 até a safra 2009/2010 (ainda não encerrada) resultaram em 14.669.811 contratos. Os empréstimos concedidos a agricultores familiares, assentados da reforma agrária, artesãos e agricultores, representam R$ 63,67 bilhões. O montante aplicado pelo Pronaf na última década subiu 501,86%.
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O deputado enfatizou que o último orçamento do governo FHC para a safra agrícola de 2002/2003 foi de R$ 3,6 bilhões. Já o último orçamento do governo Lula para a safra de 2010/2011 é de R$ 13 bilhões. “Vale ressaltar ainda que, no governo Lula, foi criada toda uma política de incentivo à agricultura familiar. Hoje, qualquer produção, seja ela mini, pequena ou média, pode contar com assistência técnica dos órgãos governamentais”, disse Geraldo Simões.
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Segundo Geraldo Simões, pesquisas revelam que a maior produtora de alimentos hoje no Brasil é a agricultura familiar. “Hoje os técnicos agrícolas visitam as pequenas produções, levam informações, dão assistência técnica, explicam sobre financiamento e estão abrindo as portas dos bancos para os pequenos agricultores”, enfatizou Geraldo Simões.
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Ele ilustrou que em 2002 o governo FHC destinou R$ 24 milhões para a assistência técnica. Este ano, no governo Lula, a assistência técnica tem um orçamento da ordem de R$ 500 milhões. Ainda segundo o deputado, em 2002 apenas 290 produções contavam com a assistência técnica. Este ano são 2,3 milhões de agriculturas familiares com assistência técnica.