Na última semana o Ministério Público Federal (MPF) de Eunápolis , fez uma pirotecnia em relação a uma acusação contra o ex-prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PRP).

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Segundo o MPF, o ex-prefeito junto com mais 10 pessoas criaram  vários funcionários fantasma na prefeitura, e isso causou um rombo de mais de R$ 800 mil. O MPF distribuiu uma nota a imprensa informando que teria pedido a prisão do ex-prefeito e dos demais acusados.

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Só que o interessante é que foi o ex-prefeito que denunciou o esquema ao MPF, paradoxalmente a acusada de articular esse esquema foi até o MPF e afirmou que Jânio fazia parte da quadrilha.

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O MPF tem grande importância, porém, neste episódio foi de uma agressividade enorme. Porque até o momento não foi julgado o processo e nem o juiz decidiu se aceita ou não as acusações do MPF.

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Se for comprovado que o ex-prefeito não tem nada haver com isso o MPF ficará em uma situação bastante desconfortável. Entretanto, tenho convicção que a noticia não terá a mesma repercussão.

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Por conta disso que é preciso ter calma com as acusações,  veja o que aconteceu com o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT). Por conta desta pirotecnia foi que  Gilmar Mendes “barrou” as grandes operações da Polícia Federal.